quarta-feira, 30 de abril de 2014

    Um projeto de vida

    Novo cenário de telejornais tira apresentadores da cadeira

    "Estamos com tantos telões que fica confuso às vezes." A frase dita por William Waack na madrugada desta terça-feira (29), durante um problema técnico na estreia do novo Jornal da Globo, destaca uma das mudanças nos cenários dos principais telejornais produzidos na sede paulista da emissora.

    Telas de alta definição se tornaram as vedetes do JG e do Jornal Hoje. Presas num trilho no teto do estúdio, elas parecem flutuar e deslizam durante a apresentação das notícias. Bonito e confuso. Em algumas ocasiões, o apresentador precisa esperar alguns segundos o deslocamento da tela para mostrar gráficos e chamar imagens de matérias e quadros.



    O Jornal Hoje e o Jornal Globo usam a mesma base de cenário, construído na redação da Globo São Paulo, no bairro do Brooklin, zona sul da cidade. Entre um telejornal e outro, a equipe de cenografia troca alguns elementos, como o piso e a bancada, para diferenciar o visual dos dois programas. 

    Detalhes de iluminação — amarela no JH e azul no JG — também ajudam a diferenciar um telejornal do outro. Ambos os programas estrearam ainda nova vinheta, com trilha remixada, e pacote gráfico moderno.




    Com cenário maior, os apresentadores deixaram de aparecer apenas sentados atrás da bancada. Sandra Annenberg e Evaristo Costa, do Jornal Hoje, e Christiane Pelajo e William Waack, do Jornal da Globo, ficam eventualmente em pé diante das telas. Isso acontece há algum tempo com Ana Paula Araújo e Chico Pinheiro, no Bom Dia Brasil. Assim como o telejornal da manhã, o JH também tem uma sala de estar para conversas descontraídas.




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    No conteúdo, cresceu a participação de repórteres e correspondentes estrangeiros. Como nas atrações da GloboNews, agora eles surgem de três em três, lado a lado, nas modernas telas. As afiliadas da Globo aprovaram, já que seus jornalistas são mais valorizados no novo formato. Enquanto o Jornal Hoje continua com abordagem mais informal das notícias, com foco na família que está diante da TV na hora do almoço, o Jornal da Globo segue investindo no telespectador mais interessado em economia, esporte e no noticiário internacional. 

    O próximo projeto da Globo é implantar mudanças no Jornal Nacional. Porém, em função do calendário apertado (cobertura da Copa e logo depois a corrida eleitoral), o novo layout do carro-chefe de seu jornalismo poderá ser lançado apenas em abril de 2015, quando o canal completará 50 anos.

    Nesta segunda-feira, a Band também estreou novos cenários do Jornal da Band, apresentado por Ricardo Boechat e Ticiana Villas Boas, e do Jornal da Noite, de Boris Casoy. Os dois telejornais são apresentados do meio da redação da emissora, no bairro do Morumbi, zona sul de São Paulo. A única diferença visual dos dois cenários é o design da bancada. Ao contrário do que acontece na Globo, os apresentadores permanecem o tempo todo sentados.



    O próximo programa da Band a sofrer renovação estética será o Brasil Urgente, de José Luiz Datena. O novo cenário deverá estrear na segunda-feira, dia 5. Na mesma data, a emissora colocará no ar o Café com Jornal. O programa será exibido das 6h às 9h, sob o comando de Aline Midlej e Luiz Megale. 

    Além de destacar as principais manchetes da manhã, o noticiário terá especialistas falando sobre saúde, comportamento, finanças pessoais, relacionamento e carreira. Com a estreia do Café com Jornal, a Band tira do ar o Primeiro Jornal. O apresentador Luciano Faccioli ainda tem destino incerto no canal. Já Patrícia Maldonado será integrada à equipe que fará a cobertura da Copa.

    Fonte: Terra

    Novo formato do “Fantástico” divide opiniões entre telespectadores e funcionários da Globo

    A redação estúdio cheia de painéis com tecnologia garante um ar bonito e moderno à revista eletrônica, mas os elementos do reality ainda incomodam uma parcela do público. Por que mostrar uma repórter com bolo de laranja na mesa? O que isso acrescenta ao telespectador? As questões aparecem nas indagações de quem assiste ao programa e foram levadas às reuniões das esferas mais altas da emissora. A ordem é para que todos fiquem muito atentos à reação do telespectador e que sejam feitos os ajustes necessários, sem perder a essência do projeto.

    Já na redação da Globo, a principal questão é sobre a quantidade de jornalismo na revista eletrônica. O entretenimento ganhou mais espaço, assim como quadros de comportamento e atrações com elementos dos realities. Da arte para interação com os apresentadores aos efeitos nas reportagens, a tecnologia estará em evidência. E este é o ponto de preocupação de muitos profissionais ligados à revista eletrônica. O temor é que o conteúdo fique em segundo plano, apenas como coadjuvante da embalagem moderna, dinâmica e bonita.

    quinta-feira, 17 de abril de 2014

    Fraqueza do SBT pode levar Rachel Sheherazade acertar com a Band

    Foi uma incontestável demonstração de fraqueza a decisão anunciada pelo SBT em não mais permitir os comentários da Rachel Sheherazade no seu telejornal. 

    Depois de todo barulho causado, nem tem como justificar. A direção da casa curvou-se à força dos desejos e verbas governamentais. A nossa democracia, como se observa, só vai até a página 3. Funciona de um lado só.


    O SBT, com isso, deu um passo atrás na credibilidade do seu telejornal. A diferença do "SBT Brasil" em relação aos demais era a opinião colocada pelos seus dois apresentadores, Rachel e Joseval Peixoto. Cabia ao telespectador o direito concordar ou não com o que era dito.

    Os interesses envolvidos, uma vez mais, falaram mais alto. O "cala boca" na Rachel, antes de ser apenas um fato isolado, acaba servindo como aviso geral. É uma pena que assim seja. Quem viveu tudo aquilo lá atrás e vê isso agora, só pode lamentar que quase nada mudou.

    Apresentadores por apresentadores, tanto a Rachel como o Joseval estão longe de serem os melhores no SBT. O que distinguia tanto ela como ele de todos os outros eram os comentários. Algo que até elevou a audiência do telejornal. Como simples ledores de notícias, os dois são absolutamente prescindíveis.

    Evidente que a decisão tomada terá os seus inevitáveis desdobramentos. A Rachel, com certeza, nesta altura, depois de ver como as coisas funcionam na cidade grande e em emissoras maiores, não pode estar se considerando a pessoa mais feliz deste mundo.

    A sua saída do SBT, para a Bandeirantes por exemplo, se vier a acontecer, não deve ser surpresa para ninguém. O interesse, posso garantir, existe. Aliás, algo considerado como a volta ideal na concorrente, levando-se ainda em conta o caso Danilo Gentili.

    Fonte: Uol TV

    quinta-feira, 10 de abril de 2014

    Confira vista geral do novo cenário-redação do Fantástico

    Vazaram na internet as imagens do novo cenário do Fantástico. A atração, apresentada por Renata Vasconcelos e Tadeu Schmidt,  passa a ter uma redação-estúdio com vários ambientes. 

    O Fantástico ficará parecido com o Encontro de Fátima Bernardes, e terá um espaço para receber celebridades. No palco, também serão feitos pequenos shows acústicos de artistas.



    Com o cenário maior, o Fantástico terá um painel gigante. Na foto, Renata Vasconcelos e Tadeu Schmidt aparecem gravando o piloto do novo formato da atração.


    O novo formato da revista eletrônica da Globo deve ser apresentado no dia 27 de abril.

    Universidade Estadual da Paraíba conquista guarda do acervo do jornal Diário da Borborema

    A Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) conquistou a guarda do acervo jornalístico do Diário da Borborema, periódico campinense que deixou de circular no dia 1º de fevereiro de 2012, após 54 de existência. A concessão do acervo será feita em regime de comodato, por um período de 30 anos. A assinatura do termo de cessão será feita entre o reitor Rangel Junior e o presidente dos Diários Associados no Nordeste, jornalista Joezil Barros, em data a ser agendada nas próximas semanas.
    A confirmação da Universidade como guardiã de um dos mais ricos materiais que preservam a história e a memória de Campina Grande e região se deu na manhã desta quinta-feira (3), durante reunião do reitor com a superintendente de projetos coorporativos do Grupo Diários Associados, Vânia Caldas, que contou, ainda com a participação da ex-secretária de Cultura de Campina Grande, professora Marlene Alves, e da coordenadora de Bibliotecas da Universidade, Kênia Araújo.
    ???????????????????????????????De acordo com Vânia Caldas, a proposta é que o acervo contendo todos jornais publicados ao longo de 54 anos, que totalizam mais de 17 mil edições do periódico, fique sob a guarda da UEPB por um período de pelo menos três décadas. O reitor Rangel Junior avaliou como importante a parceria que será celebrada com os Diários Associados. Ele lembrou que a UEPB tem uma responsabilidade muito grande com a preservação da memória da cidade e do povo paraibano.
    Nesse aspecto, ele destacou que desde a gestão da professora Marlene Alves a Instituição manifesta interesse em receber os acervos fotográfico e jornalístico pertencente ao jornal Diário da Borborema, para que ele continuasse em Campina Grande e pudesse continuar sendo fonte de estudos e pesquisas para alunos e estudiosos da história da Rainha da Borborema e Região.
    Segundo o reitor, a Universidade entende que um acervo de tamanha importância não poderia sair da cidade, visto que faz parte da história da Paraíba. “Vamos preparar, guardar e conservar esse material”, disse. Rangel Junior informou que a UEPB também pretende disponibilizar o material como instrumento importante de pesquisa para toda a comunidade universitária e para a comunidade em geral. Ele observou que toda a história de 48 anos da UEPB está registrada nas páginas do DB. “A nossa Universidade nasceu em 1966. Então toda a sua história está registrada nas páginas do Diário da Borborema”, salientou.
    A superintendente de projetos corporativos dos Diários Associados disse estar muito feliz em saber que o acervo estará em boas mãos. “Para nós que fazemos os Associados é uma alegria imensa a Universidade receber esse acervo que conta a história de Campina Grande, desde o dia 2 de outubro de 1957. Será muito importante que essa memória seja preservada e, principalmente, que dê acesso à pesquisas”, afirmou Vânia Caldas, ressaltando que “um acervo dessa natureza não poderia ficar guardado, mas sim aberto a todos que valorizam a memória da Região”.
    A professora Marlene Alves considerou este dia 3 de abril como histórico para Campina Grande e para a UEPB. Ela destacou a relação afetiva e histórica do Diário da Borborema com a cidade e lembrou que a Universidade foi a primeira instituição a se colocar à disposição para receber os acervos. Segundo a professora, trata-se de um material valioso, patrimônio da Paraíba e fonte inesgotável de pesquisa. “A UEPB é a instituição da Paraíba que irá tratar bem o acervo, junto com o Curso de Comunicação Social, o de Arquivologia e todos os pesquisadores”, destacou.
    Fonte: Site UEPB